A falange de Sr Tupinambá é imensa, o que não é de se estranhar se considerarmos o contigente de indivíduos dessa nação indígena que estiveram encarnados no Brasil do século XVI (cujo tronco ocupava quase todo o litoral do país). E é essa grandeza que faz essa linha de Umbanda ser tão respeitada, seja pelos amigos, seja pelos inimigos. Conhecidos por sua potencialidade guerreira, os Caboclos Tupinambás, ironicamente, conseguem como poucos evitar a guerra aberta contra falanges negativas, pois ninguém quer, senão em último caso, desafiar um povo tão forte, quantitativo e aguerrido. Assim, por seu próprio potencial de "vencer demanda", essa linha de Oxóssi é muito requisitada para alcançar as soluções "diplomáticas" que evitam o embate direto com o baixo astral. E ainda que isso eventualmente não se faça possível, eles estarão lá com seus valentes guerreiros para garantir a vitória do bem sobre o mal no plano astral brasileiro.
A energia desses Caboclos, quando chamados nos terreiros, é intensa e muito agradável. É tão vibrante a presença deles que quando seu ponto é cantado é comum ver vários médiuns incorporem ao mesmo tempo. O chacra cardíaco se expande e se agita fortemente, fazendo o médium postar-se de forma bastante altiva ao final da corimba*. Aliás, a corimba é outra de suas características distintivas, marcada por uma sessão de giros continuados que, se são muitos, ao final não deixam qualquer tontura no médium.
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